Parque da cidade Dom Nivaldo Monte

Parque da cidade Dom Nivaldo Monte

terça-feira, 10 de junho de 2014

Herbário



          Um herbário é formado basicamente por amostras de plantas devidamente conservadas e organizadas para estudos científicos. Um herbário pode abrigar coleções dos vários grupos vegetais, preparados e preservados de acordo com as características de cada um.

          Através dessas coleções, podem ser obtidas informações a respeito da morfologia, sistemática, distribuição geográfica, habitat e utilidade das plantas, que são a base para a realização de qualquer trabalho na área de Botânica.
Muitas das espécies preservadas em um herbário são provenientes de locais onde a vegetação foi perturbada ou mesmo totalmente devastada, tomando os dados das etiquetas que acompanham esses exemplares ainda mais valiosos.
          Por isso o herbário é tão importante, pois pode-se recuperar informações de áreas devastadas através de plantas anteriormente depositadas no herbário, é também uma importante base de dados para monografias e teses e sem falar que é importante para estudos florísticos, documentando e identificando novas espécies de plantas.

         
 Exsicata é uma amostra de planta seca e prensada numa estufa, fixada em uma cartolina ou papel de tamanho padrão acompanhadas de uma etiqueta ou rótulo contendo informações sobre o vegetal e o local de coleta, para fins de estudo botânicos. Elas ficam depositadas no herbário, para os fins descritos na importância do herbário.

Commelina erecta

É um planta da ordem das commelinales. São plantas de duração perene, sua floração é do final da primavera ao verão. Sua altura é por volta de 30 cm ou mais. Folhas alternas e verdes, suas flores possui duas pétalas laterais azuis, e uma pétala pequena no meio branco.

Mimosa tenuiflora

Conhecida popularmente como Jurema-Preta, planta típica e endêmica da Caatinga no nordeste Brasileiro, Pertencente à família Fabaceae e subfamília Mimosoidae. É uma árvore de médio porte, Folhas pequenas, alternas e compostas. Possui espinhos. Apresenta muita resistência ao clima seco, característico da região, possui uma grande capacidade de rebrotar durante o ano inteiro. Possui importância cultural devido ao seu uso em rituais de tribos.
Visualizado em: 08 de junho de 2014.


Visualizado em : 08 de Junho de 2014.

Krameria tomentosa

Conhecida vulgarmente no brasil como: carrapicho dos cavallos, carrapicho, carrapicho-de-boi, carrapicho-de-cavalo, ratainha-da-terra, ratânhia-do-Brasil, ratânhia-da-terra, ratania, ratania-de-nova-granada, ratania-savanille. Arbusto ereto, de ramos esgalhados até 2m de altura; ramos novos verdes crescentemente tomentosos distalmente; ramos estriados, tomentosos ou variavelmente híspidos. Folha simples francamente lanceolada a ovada, 20-35mm de comprimento incluindo o pecíolo, levemente carnosa quando fresca, usualmente, densamente tomentosa nas duas superfícies com a nervura central e freqüentemente duas nervuras laterais visíveis na face abaxial. A espécie, no Pará, é encontrada na Serra de Paituna, perto de Monte Alegre e no território do alto Rio Branco, Amazonas, e em São Marcos, além de ser vista também no nordeste do Brasil e Guiana. A espécie também pode ser encontrada no litoral leste do Brasil, do Amazonas a Minas Gerais.
http://www.ittorolac.org/enciclopedia-botanica/Krameriaceae/krameria-tomentosa.pdf, Acessado em 08 de junho de 2014. 

Jacquemontia holosericea

Planta pertencente à família Convolvulaceae, muito encontrada em regiões de bordas e é uma liana herbácea com folhas simples, alternas e membranáceas. Seu formato é oval, com ápice acuminado, face adaxial pubescente e abaxial tomentosa. Sua venação é eucamptódroma, o pecíolo é canaliculado na face adaxial, suas flores possuem sépala externa menor que as internas e possuem corola azul ou violácea.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby

Caracteriza- se por ser um subarbusto decumbente, com folhas constituídas por dois pares de folíolos, estames sésseis e sépalas vermelho-vináceas. Possui uma ampla distribuição na América do Sul, tendo sido registrada na Bolívia, Venezuela, Guiana e no Brasil (Irwin & Barneby 1982). Em território brasileiro ocorre em toda a Região Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), Norte (Pará e Roraima) e em toda a costa da Região Nordeste (Irwin & Barneby 1982), em ambientes de savana, dunas costeiras, restinga e área de transição Cerrado-Caatinga. Esta espécie tem uma ampla distribuição em toda área de estudo desenvolvendo-se principalmente em locais arenosos. (Queiroz; Loila 2009).  Estudos mostram uma relação positiva de formigas que causaram um efeito positivo na produtividade de frutos e sementes ao longo do tempo. (BORGES 2009). 

Centrosema brasilianum (L.) Benth.

É conhecida popularmente como Feijão-bravo, da família Fabaceae Leguminoseae, que é da mesma família do feijão que vai à nossa mesa. Esta espécie é conhecida popularmente como Feijão-bravo. Apresenta flores de cor roxa com mancha branca central. Tem uma ampla distribuição na América do Sul. Pode ser encontrada com mais freqüência em zonas de vegetação subúmidas. As folhas são trifolioladas, inflorescências geralmente com 2-5 flores, e às vezes flores solitárias. Uma característica particular de C. brasilianum é sua alta tolerância à seca, porém não é a morfologia foliar que indica adaptação à seca, essa tolerância é atribuída ao seu sistema radicular profundo (raíz principal). Na área do parque ela foi observada ocorrendo em áreas abertas e ensolaradas onde se mostrou frequente. Tem um grande potencial para ser usado como ornamental pela beleza de suas flores.



Mandevilla moricandiana (A.DC.) Woodson

Planta da família Apocynaceae, é uma trepadeira, ou seja vive sobre outras plantas, tem flores vistosas com cores variando do róseo ao branco. As flores mais novas possuem pétalas róseo-claras, enquanto as mais antigas são brancas. É encontrada na região Nordeste, e na região Suldeste, sendo apenas no Rio de Janeiro.


domingo, 8 de junho de 2014

Guerttarda platypoda DC.

Conhecida como Angélica, pertence à família Rubiaceae a mesma família do café e do janipapo. É um arbusuto ou árvore com 3 a 7 m de altura. Ocorre em quase todo nordeste e apenas no Pará na região Norte, geralmente associada a vegetação de Restinga. Fruto do tipo drupa achatada e angulosa, esbranquiçada e quando madura coroada no ápice pelo cálice. Os frutos são bastante atrativos para os pássaros os quais dispersam ("plantam") a espécie naturalmente no ambiente.

Mimosa misera Benth.

Planta subarbustiva, decumbente, ou seja cresce próxima ao solo. Pertence a família Leguminosoe. Ramos coberto por tricomas glandulares. Folhas bipinadas. Conhecida popularmente como ‘dormideira’, ‘morre-joão’ ou ‘Maria-fecha-porta’. Encontrada em locais úmidos da Mata Atlântica, sendo muito comum nas dunas. Flores em quase todos os meses do ano e por isso poderia ser utilizada em jardins como uma forração. Além disso é importante para atrair abelhas e poderia ser usada para projetos de apicultura.

Aspilia procumbens Baker

 É uma espécie pertencente à família Asteraceae, a mesma do girassol e da margarida. Uma curiosidade é que essa espécie se encontra fértil ao longo de todo o ano, e sua polinização é realizada por insetos. É de hábito herbáceo, formando touceiras, muito comum nas áreas de dunas abertas e nas restingas.  No entanto, até o momento, é registrada apenas para o Rio Grande do Norte e encontra-se citada no anexo I da lista de espécies ameaçadas da Flora Brasil.


Acerca do Parque da cidade

O Parque
O Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, ou simplesmente Parque da Cidade, é um parque urbano localizado na cidade de Natal, no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. O parque foi inaugurado em 21 de julho de 2008 com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.
Seu nome é em homenagem a Nivaldo Monte, bispo brasileiro e arcebispo da cidade. É a primeira Unidade de Conservação Municipal objetivando preservar uma das principais áreas de recarga de água subterrânea da capital potiguar, constituindo uma das mais belas paisagens dunares do Rio Grande do Norte. Sua estrutura abrange dois estacionamentos (Leste-Oeste), dois pórticos de entrada, cinco trilhas pavimentadas (6,5 km), quatro unidades de descanso, quatro baterias de banheiros, biblioteca, auditório, centro de educação ambiental, um monumento com 45 metros de altura, constituindo memorial da cidade e mirante. Com uma área de 64 hectares, localizado entre os bairros de Candelária, Cidade Nova e Pitimbu, o Parque Natural Municipal Dom Nivaldo Monte (Parque da Cidade) garante a preservação da diversidade biológica e o equilíbrio dos ecossistemas em um dos principais aqüíferos da cidade, contribuindo ainda com a conscientização ambiental da população.

Apresentação
Situado na Zona de Proteção Ambiental 1 (ZPA-1), o Parque Natural Municipal Dom Nivaldo Monte é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral criada pelo Decreto Municipal N. 8.078/06, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais.
A vegetação local, reconhecida como um remanescente de Mata Atlântica, associada a algumas espécies características do cerrado e da caatinga, constituem uma área que serve de abrigo para os animais silvestres, alguns deles endêmicos do RN e outros em vias de extinção, além de repercutir positivamente no micro-clima da cidade.
As atividades de pesquisa, educação ambiental, visitação, recreação e turismo promovem um contato dos visitantes com a natureza, sendo estes os principais focos de utilização do parque, de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável, a manutenção da integridade ambiental e cultural da região, além de incentivar o interesse da população em proteger o ambiente.
Localização
O Parque está situado na Zona de Proteção Ambiental 1 (ZPA-1), com aproximadamente 64 hectares, abrange os bairros de Pitimbú, Candelária e Cidade Nova. A Unidade de Conservação, no contexto urbano da cidade, promoverá a integração de dois bairros com características socioeconômicas e ambientais distintas, sendo, portanto, um relevante instrumento de interação social.

Histórico
O Parque da Cidade foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemayer com a colaboração de Ana Niemayer e Jair Varela. A obra foi iniciada no final do ano de 2006 e orçada no valor de R$ 17 milhões. O macrozoneamento proposto no Plano Diretor de Natal estabeleceu as Zonas de Proteção Ambiental, as quais foram previstas para viabilizar a proteção dos aspectos naturais e culturais da cidade. O Parque, além de ser uma primeira experiência de gestão em ZPA, pode desempenhar a função de espaço destinado ao lazer ecológico, cultural e equipamento estratégico de promoção da educação ambiental.
Em homenagem a Dom Nivaldo Monte, Administrador Apostólico de Natal um homem da terra, amante da natureza, dedicado à botânica, que deixou como herança um admirável exemplo de vida, por seu apostolado em nome da paz, o Parque da Cidade do Natal recebeu seu nome. Fundador da Escola de Serviço Social de Natal, a segunda do Nordeste, professor, escritor e membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.

Importância
A importância do Parque se dá por sua relevância ecológica, sendo responsável pela manutenção dos processos ecológicos e pela proteção integral da área que é uma das principais fontes de recarga do aqüífero de Natal (cerca de 70% do abastecimento de água da cidade provém do subsolo), considerado um dos poucos reservatórios naturais ainda não contaminados em Natal.

Centro de Educação Ambiental
O parque ainda disponibiliza um centro de atividades, voltadas para a educação ambiental, como por exemplo: promoção de oficinas (pintura, colagem, reciclagem de materiais); papel reciclado; projetos sociais envolvendo o bairro de Cidade Nova;
projetos de educação ambiental e datas comemorativas. Ainda há exposições com fotografias, artes plásticas, desenhos, esculturas, artesanatos, entre outros, que tem por objetivo sensibilizar as comunidades do entorno, na tentativa de conscientizar o público através de trabalhos realizados por meio dos projetos. O contato com os bairros de Cidade Nova, Candelária, Pitimbú se dá por meio de reuniões com entidades como escolas, centros comunitários, clube de mães, associações de idosos entre outros. Os profissionais envolvidos com tais atividades ambientais são, geralmente, Pedagogos, Arte-educadores, Biólogos, Ecólogos, Geógrafos, Técnicos Fiscais Ambientais, Técnicos – Agrícolas, Engenheiros Florestais , Enfermeiros, Equipe Administrativa.
Além das atividades ambientais, há também as trilhas ecológicas, que são pavimentadas, com áreas de descanso e sanitários. Já as trilhas interpretativas, permitem o contato direto com a fauna e flora do local, penetrando no meio da mata. Esse turismo ecológico é uma das formas mais inteligentes de utilização do Parque, que reverte benefícios para a população da cidade, promovendo, com isso, a sensibilização ambiental no visitante e ao mesmo tempo não agride o ecossistema da região.
Existem quatro trilhas no Parque Natural Municipal Dom Nivaldo Monte, o visitante que participa das trilhas tem a oportunidade, com a ajuda de guias especializados, de conhecer de perto toda a grandiosidade do ecossistema de dunas, geomorfologia, a fauna e a flora do parque, além dos atributos importantes para a nossa qualidade de vida (água, ar, clima). São 4 trilhas: Trilhas Nascente (305 metros), do Vento (645 metros), do Lagarto (520), e do Pôr-do-Sol (890 metros). É importante que não haja o comprometimento de nenhum material contido no parque, que não haja danos às árvores, flores, frutos, sementes, ramos, raízes . Qualquer resíduo desnecessário deve ser jogado no lixo.

Setor de manejo
O Setor de Manejo Ambiental (SMA) é a unidade responsável pelo planejamento, gerenciamento e manejo da Unidade de Conservação Municipal (UCM), tendo como principais atribuições: coordenar a realização de estudos e propor medidas necessárias ao manejo da UCM, atualizar, implementar e acompanhar o Plano de Manejo da UCM, elaborar planos, programas e projetos que visem proteger, implantar, recuperar e manter a diversidade e integridade da fauna, flora e processos ecológicos essenciais na UCM, instituir normas que fixem um padrão de qualidade ambiental na
UCM, entre outras. Já as atividades realizadas pelo setor de manejo consistem em: recuperação das áreas degradadas, limpeza do parque, realização de experimentos com a vegetação nativa, monitoramento da qualidade dos recursos hídricos na UCM, acompanhamento dos processos de compensação ambiental.
A área destinada ao público em geral, aberta diariamente, poderá ser utilizada pela população para atividades livres e de lazer, além das atividades culturais, de pesquisa e de educação ambiental que serão promovidas por uma equipe treinada multidisciplinar. Neste espaço, o visitante poderá realizar atividades físicas, participar de oficinas de reciclagem, reutilização de materiais e artes, visitar exposições, utilizar a biblioteca e o memorial para pesquisa e lazer. Lembrando que não é permitido: alimentar os animais silvestres, entrar com animais domésticos, nem colher frutos, flores, raízes, nem cortar árvores, desmatar a vegetação, plantar ou introduzir qualquer espécie animal ou vegetal.
A equipe de profissionais do parque é composta por: Biólogos, Geógrafos, Ecólogos, Engenheiro Florestal, Assistente Administrativo, Assistentes Sociais, Turismólogos, Técnico Agrícola, Tecnólogos em Meio Ambiente, Auxiliares de Campo e Tecnólogo em Gestão Ambiental. O Parque dispõe de uma praça de eventos com capacidade para 1.156 e com um auditório para 200 pessoas.